Depois de viver vários anos como se fosse um homem, Helena
Knowles
decidiu reverter todo o processo e voltar a ser o que sempre foi, uma mulher.
Numa conversa com o apresentador do Daily Wire, Michael
Knowles,[1] ela
revelou que os problemas de auto-estima que teve na adolescência a levaram à
Internet onde começou a “devorar” tudo o que lhe aparecia sobre “mudança de
sexo”. Aos 18 anos, convencida de que era transgénero, começou a tomar hormonas
do sexo oposto, mas, aos 22 anos, parou de os tomar e já não finge ser um
homem.
Eis alguns excertos do testemunho dela:
“Quando
tinha 15 anos, estava a passar por um período da minha vida em que não tinha
muitos amigos, estava insegura e atormentada com o meu corpo, e isso levou-me a
passar muitas horas on-line e, consequentemente, ao blog Tumblr, que promove a
ideologia de género. Lá, encontrei muitos incentivos sociais para mudar os
pronomes e, para permanecer na comunidade, adoptei a ideologia. Essas
comunidades online são muito receptivas e desempenham um papel doentio na vida
de uma jovem. Fazem-nos sentir aceites e, como nos queremos encaixar na
comunidade, estamos dispostos a fazer tudo para nos adequarmos a esse grupo
social.”
Essas comunidades incentivam os jovens a explorar o
transgenerismo convencendo-os que os problemas normais de auto-estima na
adolescência são sinais de disforia de género.[2]
“Nessas
comunidades, há pessoas que nos dizem: não gostar do teu corpo, não gostar de
estar com outras meninas, não gostar do som da tua voz numa gravação, são
sinais de disforia de género. Como adolescentes, não percebemos o quão
universal é não gostar do nosso corpo ou voz.”
A comunidade aprovou e aplaudiu a decisão de Helena quando ela
decidiu começar a usar hormonas e a viver como se fosse um homem.
Por cá, além dos conteúdos ideológicos de género leccionados
a partir do pré-escolar,[3]
influencers on-line, como os The Guys Cudlle Too,[4] que
fazem vídeos para o site oficial de Cidadania e Desenvolvimento, levam
adolescentes e jovens a acreditar que nasceram no corpo errado, que precisam
“mudar de sexo” e que isso é o “must”.
Urge evitar que crianças, adolescentes e jovens sejam vítimas
do contágio social do transgenerismo, que poderá levá-las a submeter-se a
procedimentos clínicos dos quais se poderão arrepender quando forem mais
velhas.[5]
Crianças, adolescentes e jovens angustiados, confusos, com
dúvidas e conflitos de identidade, não podem continuar a ser alvo de
associações lgbtqiap+, radicalizadas, que usam a Escola como centro de
recrutamento.
Manipuladores, que recrutam menores fragilizados
convencendo-os que as suas insatisfações são resultado de uma orientação sexual
contrariada, que só acontece porque são vítimas de uma herança cultural
machista e opressora, não podem continuar a ter via verde para engrossar as
suas fileiras.
As políticas identitárias têm vindo a desconstruir,
desestabilizar e confundir a identidade sexual binária. Desde a mais tenra idade, crianças estão a ser
convencidas de que os dois sexos – macho e fêmea – foram criados por
designações linguísticas: homem e mulher, pai e mãe; que homem, mulher e
família, pai e mãe, sexualidade e fertilidade não são conceitos naturais, mas
sim um discurso de poder para os homens dominarem as mulheres e para a
heterossexualidade dominar sobre todas as demais orientações sexuais, e que
tudo isso tem que ser eliminado.
Na Califórnia, por ex., saiu uma lei que alterou as certidões
de nascimento. Não se exige “mãe” e “pai”, mas sim “pai que dá à luz” e “pai
que não dá à luz”. Nos novos formulários estaduais, cada pai “pode indicar se
se identifica como mãe ou pai”.[6]
As famílias portuguesas precisam saber o que está a passar-se.
É urgente um debate público sobre o que é de facto a ideologia do género.
[2] https://thetruedefender.com/woman-who-lived-as-a-man-tells-how-the-net-drives-teens-to-embrace-trans-ideology/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=woman-who-lived-as-a-man-tells-how-the-net-drives-teens-to-embrace-trans-ideology
[4] https://www.youtube.com/watch?v=T2Jjd0I2vdw
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