Nos países onde a ideologia de género se tornou o modelo de pensamento dominante, não pela maioria das pessoas comuns, mas por políticas identitárias legisladas pelo poder político e apoiadas e promovidas pelos média, definir o que é uma mulher tornou-se politicamente incorrecto.
Quando perguntaram a Ketanji Brown Jackson, formada em
Harvard, nomeada para o cargo jurídico mais importante do mundo livre - a
Suprema Corte dos Estados Unidos (SCOTUS) – se podia definir a palavra mulher,
a resposta foi:
- Não. Não posso. Não sou bióloga.
Inacreditável! Se o assunto não fosse tão sério, seria a
anedota do ano.
É como se alguém me perguntasse: «Está a chover?», e eu, enquanto
abria o guarda-chuva, respondesse: «Não sei, não sou meteorologista.»
Jeff Charles, do RedState, achou a situação hilariante
e tweetou:
Traduzindo:
Polícia: Minha senhora, sabe que vai em excesso de
velocidade:
Ketanji Jackson: Como é que eu posso saber? Não sou um
físico.
O Dr. Matt Walsh, no programa do Dr. Phil,
demonstrou que os “especialistas em género” não conseguem sequer definir a
palavra mulher ou explicar o que querem dizer quando a usam.
Sobre a indicação de Ketanji, Joe Biden tweetou:
«A pessoa que indicarei será alguém com extraordinárias
qualificações, carácter, experiência e integridade - e essa pessoa será a primeira mulher negra nomeada para a
Suprema Corte dos Estados Unidos.»
Ora, se o seu sexo, feminino, foi determinante para ser
nomeada, como se explica que ela não consiga definir a característica que levou
à sua escolha?
No entanto, deixando o humor de lado e olhando para a
questão com alguma lucidez, surgem algumas perguntas:
Ao esconder-se atrás da biologia, Jackson não acabou por
admitir que a questão do género [sexo] não é emocional e sim biológica?
Se não consegue definir o que é uma mulher, como poderá
julgar casos de violência doméstica e até de custódia de filhos num divórcio?
Não há dúvida que o mundo está a ficar cada vez mais difícil
para as mulheres e nem o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher
escapou.
O mês de Março foi trágico para as mulheres e para as suas conquistas.
Lia Thomas, homem biológico com nome de mulher, que, nas competições
masculinas da modalidade só havia conseguido o 462º lugar, venceu duas mulheres
biológicas, que haviam ganho medalhas de prata em Tóquio e levou para casa o
primeiro lugar na final do campeonato de natação feminino da NCAA; outro homem biológico,
tornou-se uma das Mulheres do ano do USA Today; já em 2018, o Twitter proibiu mulheres de twitar contra a ideologia trans, e, agora, uma candidata à Suprema Corte – escolhida por ser mulher - não
consegue definir a palavra mulher.
Termino com as palavras de Carolyn MacCulley:
A coisa mais
importante para cada mulher perceber é que há uma guerra em curso. Mas não é a
clássica guerra dos sexos. É algo muito mais sério.
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