Talvez a maioria das pessoas não saiba que há poucos dias, no Canadá, foi aprovada a chamada lei Bill C-4.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
EM QUEM VOTAMOS IMPORTA!
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
Ainda a vinda à Póvoa de Varzim do Dr. André Ventura
Dois dias depois da recepção ao Dr. André Ventura, aqui na
Póvoa de Varzim, ainda sinto a alegria de ver aquele brilho nos olhos do
presidente do meu partido.
E, não, as centenas de pessoas que se juntaram para o
receber e ouvir não eram militantes de outras concelhias ou distritos, mas sim
cidadãos da Póvoa e arredores, que nos encheram o coração de alegria e
mostraram, mais uma vez, que o CHEGA é o partido do cidadão comum, e que o
André é o homem de quem todos falam – bem ou mal - nas mesas de café, nas filas
de supermercado e um pouco por todo o lado.
Nós, Concelhia da Póvoa de Varzim, não fizemos nada além de planear,
anunciar na rádio Onda Viva e no Póvoa Semanário, pedir à Câmara para nos ceder
o coreto e o palco de pedra, decorar tudo e esperar a reacção das nossas gentes.
Não posso esquecer aquela senhora pequenina, de cabelos
brancos, com 72 anos, que nos contou:
- Fui fazer a feira de manhã (72 anos e ainda trabalha nas
feiras) e quando cheguei a casa liguei o rádio e acendi o fogão para fazer o
almoço. De repente, ouvi: o CHEGA vai estar na Póvoa de Varzim.
Que se lixe o almoço, desliguei o fogão, voltei a vestir o
casaco, apanhei o Metro e aqui estou eu para ver o André Ventura! CHEGA!
Sim, ela veio do Porto e ficou até ao fim.
São estas histórias que a comunicação social não conta. Tanta comunicação social e não houve uma única entrevista às pessoas que, com cachecóis, bandeiras e uma alegria contagiante, aguardavam a chegada do Dr. André Ventura,
Acredito que aquele banho de multidão foi um oásis no
deserto dos ataques constantes - por parte do sistema e da comunicação social
que o serve – e que o Dr. André Ventura jamais esquecerá a Póvoa de Varzim e os
poveiros.
Quanto a mim, em nome da Concelhia da Póvoa de Varzim, agradeço
a cada um daqueles que se juntaram a nós para receber o André e tornaram
possível este momento único. Juntos, vamos mudar Portugal.
#CHEGA
#ÉHoraDeMudar
"Mais do mesmo"
Argumentos perigosos contra a liberdade de escolha da escola
Rodrigo Queiroz e Melo
24 de Janeiro de 2022
No dia 13 deste mês, o diretor do PÚBLICO opôs-se à ideia de criar um cheque-ensino, afirmando que “infelizmente, como tantas vezes acontece, as ideias esperançosas, altruístas ou inclusivas nem sempre resistem ao choque com a vida real”. Para tanto recorreu a dois argumentos: perigoso, um, e errado, o outro.
Ao afirmar que “acreditar que todos os pais estão numa posição simétrica para deliberar sobre a educação dos seus filhos. Não estão. Uma família que vive na pobreza, que dispõe de baixa escolaridade ou que é vítima de qualquer tipo de exclusão social não tem, salvo raras excepções, a mesma preocupação nem a mesma capacidade de avaliação que uma família estável, com níveis socioeconómicos superiores”, o autor sustenta que só podem exercer os seus direitos os portugueses capazes. Os outros, não. Este é o argumento perigoso. É neste tipo de pensamento que se alicerça o voto capacitário, origem de inaceitáveis exclusões e discriminações de sexo, raça, credo ou condição socioeconómica. A sujeição do “povo” à “elite iluminada” é o que fundamenta os regimes totalitários. Afirmar que a escolha da escola é má ideia porque os pobres não estão tão preparados para escolher como os ricos é mesmo muito estranho.
O segundo argumento contra o cheque-educação é que “uma família que vive numa aldeia do interior não tem a mesma liberdade de escolha que uma congénere do Porto ou Lisboa”. Ou seja, porque nem todos podem escolher, não escolhe ninguém. É como dizer que as mercearias deviam ser todas públicas porque há aldeias onde só há uma mercearia. É o argumento errado.
O autor reconhece que a ideia é “arrebatadora”. Mas não consegue ultrapassar o status quo e teme “o perigo crescente da desigualdade, que corrói as democracias e ameaça o consenso social”. Porém, a realidade não corrobora a tese: por um lado, o nosso sistema de ensino já é o mais selectivo da Europa: 19% dos alunos pagam pelo ensino privado. Exceto Malta, Luxemburgo e Chipre (países pequenos e especiais), nenhum outro país tem mais de 5% de alunos no privado a pagar. Por outro lado, um sistema com escolas privadas financiadas pelo Estado entre as quais as famílias podem escolher é um facto na Holanda (frequentadas por 97% dos alunos), na Irlanda (98%), na Bélgica (56%), no Reino Unido (41%), em Espanha (25%) ou na Dinamarca (15%). Nos EUA, o financiamento da liberdade de escolha da escola através de charter schools (lembram-se dos contratos de associação?) é defendida por pessoas insuspeitas como o ex-Presidente Barack Obama (houve mesmo um boom de charter schools durante os seus dois mandatos).
O problema de Portugal não são as famílias com baixo capital social; é sermos um país onde, para lá da retórica, tudo parece feito para as manter à parte. É mais, e não menos, liberdade, incluindo entre escolas públicas, que permitirá darmos um salto qualitativo relevante com evidente benefício coletivo.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
As crianças de pijama às riscas
Já viu o filme “O rapaz do pijama às riscas”?
Se viu, sabe que a esposa do oficial alemão
só percebeu o que realmente tinha acontecido no seu país quando foi morar para
perto de um campo de concentração e o cheiro dos fornos crematórios lhe chegou
às narinas.
A tragédia acontece, porque o pai sempre mentiu ao filho sobre a realidade e finalidade dos campos de concentração. Ele sempre lhe contou uma história muito bonita sobre a boa vida e a sorte que os judeus tinham em viver nos campos — a história que era vendida ao mundo em filmes de propaganda. Então, um dia, o menino sai do "perímetro de segurança" e vai brincar para junto do campo de concentração onde faz amizade com um menino judeu, esfomeado, que se encontra atrás de um "muro" de arame farpado, vestido com um "pijama às riscas".
Após algumas peripécias e um episódio terrível, em casa do pequeno alemão, este vai procurar o amigo - para lhe pedir perdão - e decide ajudá-lo a procurar o
pai (que já havia sido assassinado). Para isso, veste um “pijama” às riscas (nome que ele
havia atribuído à roupa que os judeus usavam nos campos de concentração) e
acaba numa câmara de gás com um grupo de judeus condenados à morte — todos
vestidos com um “pijama às riscas”.
Hoje, assistimos a algo muito semelhante, mas à escala mundial — as nossas crianças são os “filhos” e o governo é o “pai”. As poucas “mães”, que se apercebem do que se passa e avisam os incautos são chamadas de: conservadoras (como forma de insulto), homofóbicas, fanáticas religiosas, atrasadas, etc..
Defender os valores morais judaico-cristãos é mais mal visto
do que prostituir-se, matar ou roubar.
A comunicação social, tal como aconteceu no regime nazi, é totalmente controlada por um
lobby, podre de rico, que decidiu colocar em marcha a agenda do género e impor às sociedades a cultura LGBTQIA+, cuja bandeira é o arco-íris de 6 cores. Essa teoria/ideologia pretende criar o "homem" novo. O “pai”
só conta aos “filhos” quão maravilhoso é poderem ser o que quiserem, e omite,
propositadamente, as terríveis consequências que essa ideologia tem nos que são enredados por ela.
A escola, a serviço do “pai”, tem “propagandistas” que
ensinam aos “filhos”, a partir dos três anos, que ninguém nasce menino (sexo
masculino) nem menina (sexo feminino), mas sim algo (sem sexo definido) que
pode vir a ser aquilo que quiser. Esse ensino, falso e nefasto, está a provocar,
só no Reino Unido, um crescimento fulminante - 4000% - de crianças confusas quanto à sua
sexualidade, que têm enchido os consultórios de psicologia e
psiquiatria. Por cá, infelizmente, já vai acontecendo o mesmo, mas o medo do cancelamento (queixas nas Ordens), por parte desses profissionais de saúde, não permite que os pais e o povo sejam informados.
Vale-nos o facto de, um pouco por todo o mundo, ainda haver psicólogos e pediatras corajosos que alertam para os perigos de expor crianças de tão tenra idade a ensinos abusivos, que só
as confundem, pois não têm maturidade para os receber e entender.
Ao arrepio da Constituição, que proíbe a exposição de
crianças à pornografia e ao sexo explícito, o “pai” ordena que se fale de sexo,
muito sexo, só sexo, aos “filhos” e que eles sejam manipulados, desde muito
cedo, para acreditarem que ninguém nasce rapaz ou menina, a fim de serem aquilo
que eles quiserem e não aquilo que realmente são. As “mães” - em nome de um suposto amor incondicional - deixam-se enganar
e, assustadas, não percebem que estão a encaminhar os seus filhos para as "câmaras de gás" e não para o banho. Esquecem-se que a desregulação da sexualidade destrói a família como o melhor ambiente para as crianças.
Fala-se tanto de abuso infantil e, quais carneiros de
Panúrgio, deixamos que os nossos filhos e netos sejam condicionados a acreditar
que a sua natureza biológica — aquilo que eles realmente são — pode ser mudado
por medicamentos (química) ou por cirurgias que, na verdade, só mudam o
envelope e não o conteúdo. Isso, além de ser uma fonte de renda para a
indústria farmacêutica, É ABUSO INFANTIL.
Tal como acontecia nos campos de concentração nazis,
hoje, e apesar dos inúmeros casos de arrependimento, há médicos que insistem em fazer experiências com crianças, nas chamadas clínicas de
género, enchendo-as de medicamentos que bloqueiam a puberdade e lhes garantem
uma vida inteira de dependência de hormonas cancerígenas e tóxicas, do sexo oposto, além da
mutilação desnecessária de partes saudáveis do seu corpo.
Sabia que:
- após a puberdade, 88% das meninas e 98% dos meninos, que eventualmente possam estar confusos quanto à sua sexualidade, acabam por se aceitar como são — rapaz ou menina — e atingir um estado de saúde física e mental satisfatórias?
- as taxas de suicídio são 20 vezes mais elevadas entre adultos que usam hormonas do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países que melhor aceitaram a ideologia do género?
A incerteza sobre a identidade sexual masculina e feminina - fomentada pela ideologia de género - leva a transtornos de personalidade. Infelizmente, estão a convencer-nos e a ensinar aos nossos filhos que
essas pessoas se suicidam por causa de "homofóbicos" e "transfóbicos" (todos os que não
concordam com a ideologia) que não as aceitam como realmente são. Mais um
engano nefasto, pois é o facto de perceberem que nunca serão o que desejam ser que as leva ao suicídio.
Porque será que a grande maioria parece não se aperceber de que os seus filhos estão a ser levados para as "câmaras de gás"?
Por que não se faz mais para proteger as crianças e alertar os que ainda não perceberam o que se está a passar?
“Mães”, a sexualização dos vossos filhos mina a vossa autoridade parental. Os vossos filhos estão a ser-vos roubados por uma ideologia que pretende colocar em prática e transformar em modo de vida algo como isto:
· Assim chegaremos à liberdade sexual para que todas as mulheres e crianças possam usar a sua sexualidade como quiserem. Não haverá mais nenhuma razão para não ser assim. […] Na nossa sociedade a humanidade poderá finalmente voltar à sexualidade natural [animal], polimorfamente diversa: serão permitidas e satisfeitas todas as formas de sexualidade. A mente plenamente sexuada [que só pensa em sexo] tornar-se-ia universal se a criança escolhesse a relação sexual com os adultos, ainda no caso que escolhesse a sua própria mãe genética, não existiriam razões, à priori, para que esta rejeitasse as suas insinuações sexuais visto que o tabu do incesto teria perdido a sua função.» (Shulamith Firestone)
É isto que desejamos para as nossas crianças?
Permitir que vistam um pijama às riscas e caminhem com os que caminham para as "câmaras de gás"?
A sexualização precoce rouba a infância às crianças. Se os impulsos não forem controlados - particularmente os impulsos que visam a gratificação imediata - que raio de sociedade teremos?
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
Abuso infantil
sábado, 15 de janeiro de 2022
O CHEGA quer colocar quem recebe Subsídio de Desemprego a fazer trabalho comunitário?
Ontem, no debate entre o Dr. André Ventura [CHEGA!] e a Inês Sousa Real [PAN], a moderadora puxou de uma das 100 Medidas de Governo para atacar o candidato da direita:
«Então uma das medidas é que quem recebe subsídio de desemprego tenha que fazer trabalho comunitário, quando está a receber apenas aquilo que descontou?»
O André negou que o documento falasse das pessoas que recebem subsídio de desemprego, a moderadora insistiu que sim, que era o que estava lá escrito, mas MENTIU.
- Medida 70 – A banalização da atribuição do RSI tem-se manifestado negativa para o mercado de trabalho, com consequência directa no desenvolvimento económico. Nesse sentido, propomos que os usufrutuários deste rendimento portadores de condições físicas e psicológicas que lhes permitam trabalhar em normalidade, ingressem num programa de trabalho para a comunidade.
Mas, convenhamos, ainda que a medida falasse dos que recebem subsídio de desemprego, qual era o escândalo? Não é o que já se faz?
Quantas pessoas, que recebem Subsídio de Desemprego, fazem "Trabalho Ocupacional" nas escolas, autarquias e demais entidades públicas, 8:00h por dia, 5 dias por semana, por + cento e muitos euros por mês (a parte que as entidades pagam)? E, se não aceitarem... Acaba o subsídio!?
Como é que a moderadora não sabe disto e acusa o CHEGA de propor aquilo que o socialismo faz há anos?
Aliás, o socialismo já OBRIGA aqueles que nem sequer recebem subsídio de desemprego, mas estão inscritos no IEFP, a fazer trabalho ocupacional - 8 horas por dia, 5 dias por semana - a troco de 300 a 400€ por mês, só para se manterem inscritos.
Ai, e tal, é um curso de formação profissional! Curso de formação profissional, a fazer limpeza no quartel do Exército? A fazer férias de alguém ou a fazer limpeza nas Câmaras Municipais, nas escolas, misericórdias, etc.? A ocupar o lugar de alguém que poderia ser empregado e ganhar pelo menos o ordenado mínimo?
O que o socialismo não faz, nem nunca fez, é colocar aqueles a quem paga para não fazer nada a fazer trabalho comunitário em troca do que recebe. Isso é que não. Afinal... Ganha tão pouco para não fazer nada... Tadinho.
«As pessoas que recebem Subsídio de Desemprego já descontaram para isso.»?
Nem sempre e creio que cada vez menos.
Antigamente, quando as pessoas eram despedidas ao fim de muitos anos a trabalhar, sim, mas isso acontece cada vez menos.
Conheço pessoas que trabalham 18 meses, fazem tudo para ser despedidas, recebem fundo de desemprego durante 12 meses (ou mais, caso não consigam arranjar trabalho entretanto), quando acaba o fundo voltam a trabalhar 18 meses e a repetir o ciclo, vez após vez. Conheço muitos que só vão pedir carimbos às empresas, para provarem que andaram à procura de trabalho, mas que avisam logo que só querem o carimbo. Outros há, que têm instruções das próprias autarquias (onde fazem trabalho ocupacional) para irem a determinado gabinete da CM buscar o carimbo. E, recentemente, soube da dificuldade de uma amiga em arranjar funcionários porque andam a fazer cursos de formação profissional (da treta, diga-se de passagem) no centro de emprego e, assim que termina um, já estão inscritos no próximo... Enfim, não falta quem não queira trabalhar e quem se aproveite de mão de obra barata e dos dinheiros que vêm lá de fora.
Por isso, não é verdade que todas as pessoas que recebem fundo de desemprego tenham descontado para isso, pois o que descontaram nos meses que trabalharam não chega para pagar dois meses de fundo de desemprego.
É por tudo isso que o sistema promove cada vez mais absentismo e subsídio dependência - para aumentar o eleitorado do PS & CIA e perpetuá-los no poder. E é também por isso que sempre defendi um sistema em que os trabalhadores descontassem um valor mensal para um fundo de garantia e, quando fossem despedidos - e só em caso de despedimento, pois quem se despede é porque já tem outro trabalho - levantassem esse fundo e tivessem que arranjar trabalho antes que ele acabasse. Este, sim, é um sistema justo.
#CHEGA! #ÉHoradeMudar
Os famosos fact-checking
Os fact-checking não pretendem repor a verdade, mas sim inquinar a opinião do povo!
Há questões que têm de ficar claras em relação a esses “Fact-checking”:
1- Põem em causa a liberdade de expressão dos cidadãos na internet;
2- Ficam legitimados a um poder sem qualquer regulação que implementa uma forma de verdade única na sociedade;
3- Quando um indivíduo publica algo e é censurado por um desses verificadores, fica sem qualquer forma de se defender ou contra-argumentar;
4- Os “Fact-Checking” são assumidos como isentos à possibilidade de erro ou imprecisão;
5- O Facebook usa esses verificadores para censurar, apagar, bloquear ou rotular as publicações dos utilizadores, prejudicando assim todo o tipo de indivíduos, sejam eles anónimos ou políticos;
O exemplo na imagem, prova exactamente isso; temos uma afirmação de um deputado candidato às eleições que foi rotulada como FALSA, mas uns dias antes estava aprovada pela própria comunicação social como verdadeira. Obviamente que prejudicará directa ou indirectamente esse mesmo candidato.
Miguel Macedo
O regresso do comunismo
No Chile, na segunda volta, o
candidato da extrema-esquerda, o comunista Gabriel Boric, foi eleito com
55,87%.[1]
Num país que tanto sofreu às mãos
do comunismo, há várias perguntas a fazer:
Quem é o eleito pela maioria do povo chileno?
Grabiel Boric é um homem de 35
anos, alguém muito jovem, que, semanas antes de lançar a sua candidatura, num
programa de televisão, havia dito que não pensava candidatar-se por “não ter as competências necessárias” para isso.
E, de facto, além do seu
activismo político, como agitador social, Boric nunca trabalhou. Não tem, como
ele mesmo afirmou, experiência para governar um país como o Chile, mas,
irresponsavelmente, alguém conseguiu convencê-lo de que era o candidato ideal
para reconduzir o comunismo ao poder.
Boric é o comunista mais radical
desde Salvador Allende, responsável por uma década de crises económicas recordada por muito poucos, pois, aos jovens, no Chile, e à semelhança do que
acontece por cá, as gerações mais jovens têm vindo a ser doutrinadas com uma revisão
esquerdista da História. Portanto, 55% dos chilenos abraçaram um candidato
comunista, admirador fervoroso de Nicolás Maduro e
simpatizante do bloco integrado por Evo Morales, Bolívia; pelo maoísta Pedro
Castilho, Perú; Daniel Ortega, Nicarágua; e outros.
Ou seja, os 55% que votaram em Boric revêem-se num bloco de países fracassados, com graves problemas económicos.
Mas, Gabriel Boric tem outras características: estudou Direito, mas, segundo ele, nunca teve intenções de se formar. Em 2018 esteve internado devido a transtornos obsessivo-compulsivos. É extremamente violento e simpatizante do terrorismo. Foi acusado de assédio a mulheres. (Curiosamente, o feminismo não saiu à rua a pedir a sua condenação…Lá, como cá, quando o candidato é da extrema-esquerda parece que é melhor deixar cair no esquecimento ou até ocultar o ocorrido). E, como acontece com a maior parte dos jovens militantes da esquerda caviar, Gabriel Boric nunca precisou de trabalhar pois vem de uma família riquíssima. O seu pai é um empresário que tem usufruído de muitos contratos com o Estado e que esteve envolvido num negócio ilegal de compra e venda de terrenos, em Punta Arenas.
Gabriel Boric é aquilo que a esquerda odeia e quer destruir: um capitalista. É
um comunista de Iphone, que vive como
qualquer grande capitalista, mas quer que o povo pague mais impostos, que haja
menos liberdade económica, menos liberdades individuais, mais estado, mais
nacionalizações… Mais pobreza.
Foi este homem, um fanático
comunista radical com problemas psiquiátricos, sem qualquer currículo nem
experiência, que defende a violência política e foi acusado de assédio, que 55%
dos chilenos elegeram.
Mas, porque é que a maioria do povo chileno o elegeu?
Creio que há vários factores para
isso, mas destaco dois:
Em primeiro lugar, uma batalha
cultural sem precedentes, que, de há muitos anos a esta parte tem feito caminho
não só no Chile, mas em toda a América latina e também no Ocidente. Uma batalha
cultural cujo objectivo principal é o embrutecimento colectivo das novas
gerações, que não conhecem a sua própria História, que não têm a mínima noção de humanidade, de economia,
de sociologia, e de outras filosofias que não o marxismo cultural. São pessoas
embrutecidas, atiradas para uma sociedade consumista, que foram capturadas por
um candidato jovem que lhes prometia “a mudança”, e que, à pergunta “por que
vota Boric?”, respondiam: “bem, não sei…
é por causa da mudança”, “porque ele é jovem” “porque queremos algo novo”. Ou seja: uma resposta irracional, não
informada, não sustentada num programa de governo, mas única e exclusivamente na
ideologia da mudança, na ideologia de que tudo tem de mudar para ser melhor e
de que o “novo”, necessariamente, é melhor do que o antigo. Mas… Boric não traz
nada de novo!
O socialismo não é novo! O
socialismo já foi provado por muitos países próximos do Chile. O socialismo já
foi provado no Chile, entre 1970 e 1973, submergindo o país na mais absoluta
miséria.
Mas, há muito que a esquerda
percebeu que o revisionismo histórico embruteceria o povo e este
conformar-se-ia com chavões como: “algo novo”, “uma mudança”, “um candidato
jovem”.
Como é que esta batalha cultural aconteceu?
Em primeiro lugar, colonizando quatro esferas:
- Os meios de comunicação social, que fizeram uma campanha impressionante a favor do candidato da extrema-esquerda e que vêm embrutecendo e “esquerdizando” o povo chileno de há décadas a esta parte. E, isto não acontece só no Chile, mas em todos os países da região e no Ocidente em geral.
- Os programas escolares, as aulas e, consequentemente, as mentes mais jovens e vulneráveis.
- As Universidades, esquerdizando as carreiras em geral e sobretudo as carreiras ligadas às ciências sociais, na área de humanidades.
- O mundo das artes e do espectáculo, usando as figuras públicas de um mundo totalmente esquerdizado e esquerdizante, dependentes de subsídios do Estado. Por ex., no caso da eleição de Boric, o influencer de esquerda, Residente de Calle 13, de Porto Rico, apela ao voto em Boric lançando mão das acusações do costume contra o candidato de direita.
Fica assim claro que, após
décadas de embrutecimento esquerdizante, teremos um rebanho pronto para votar
num candidato comunista sem saber porque está a fazê-lo, sem fazer ideia do seu
programa de governo, sem conhecer a História do seu país, e sem sequer saber o
que se está a passar nos países vizinhos… Não era preciso conhecer a história
do Chile, de há 50 anos, bastaria olhar para o lado, para a Venezuela, de onde
milhões de venezuelanos fogem do comunismo… Como é que os chilenos, vendo a
diáspora socialista a chegar ao seu país, votaram num presidente que admira
Nicolás Maduro?
Sem dúvida, a resposta encontra-se no embrutecimento de décadas de batalha cultural d’esquerda.
Em segundo lugar, o resultado obtido por Boric também é resultado da covardia sistemática e
vergonhosa da dita direita. Essa “direita” que não se assume como tal, que não
tem coragem para romper com o sistema e passa a vida a namorar com a esquerda
“moderada”, e que, além da economia, não tem ideias próprias, não quer
expressar-se sobre nada e compra tudo o que é cultura à esquerda.
A direita, que a esquerda tolera,
só quer “mais liberdade económica”, “equilíbrio fiscal”, “baixa de impostos”, mas,
em tudo o mais, abraça as causas da esquerda: feminismo, aborto, ideologia de
género, multiculturalismo, enfim, todos os “ismos” do progressismo globalista
que essa “direita” covarde tem aplaudido e é incapaz de enfrentar.
A direita domesticada, que
entregou a cultura à esquerda, só pede, de joelhos, que a deixem tomar conta da
“economia”, pois não se deu conta de que a política não se reduz à economia e
que a economia não basta para dominar o poder político.
Esta “direita”, que cada vez é
mais parecida com o socialismo, caiu na ideologia do economicismo.
O que é o economicismo?
- É a ideologia que diz, que
desde que esteja tudo bem economicamente não há nenhum perigo, politico ou
ideológico, uma vez que as pessoas têm dinheiro, ou contraem empréstimos, para
mudar de carro, comprar LCD’s gigantes (para se intoxicarem com o progressismo
da NETFLIX num ecrã maior do que o do ano passado). Então, que importa que a
esquerda tenha tomado conta das universidades, da educação, escreva os livros, instrumentalize
o cinema, a música, a comunicação social… Que importa isso, desde que as
pessoas possam ir ao Shopping e possam comprar o Iphone de última geração?
Isto é economicismo. Isso é a “direita”
covarde, que, há décadas, abdicou da batalha cultural para a esquerda.
E, acredite, o que aconteceu no
Chile acontecerá aqui, neste cantinho à beira-mar plantado, se a direita não se
levantar e tomar conta da cultura. E, não, não é tarefa fácil, muito menos
rápida, mas, se não queremos voltar ao pós 25 de Abril, mais propriamente ao
ano em que Portugal foi governado pelo comunismo e quase foi transformado numa
“província” da ex-URSS, é URGENTE!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
"Direita" suicida
Quando o muro de Berlim caiu e a URSS se fragmentou, muitos acharam que era o fim do comunismo. Ledo engano. O comunismo reinventou-se e continuou a trabalhar arduamente para voltar a governar a Europa e, se possível, o mundo.
Não deixa de ser revelador o facto de Aleksandr Soljenítsin, que escreveu o Arquipélago Gulag, lhe chamar SOCIALISMO e nunca COMUNISMO, mas não faltará quem ache que isso é só um pormenorzinho sem importância nenhuma. Para mim, não é.
Cá, neste cantinho à beira-mar plantado, entre Abril de 1974 e Novembro de 1975, tivemos um cheirinho do que é ser governado pelo comunismo, mas, para desgraça de Portugal e dos portugueses, a maioria parece ter-se esquecido e as gerações pós 25 de Abril são doutrinadas na Escola e não fazem a mínima ideia do que foi o 25 de Abril, tão amado pela extrema-esquerda e pela direitinha que a esquerda tolera.
É essa doutrinação escolar que apaga da memória colectiva o risco que Portugal correu de ser transformado numa "colónia" da ex-URSS, e que formatou grande parte dos professores, jornalistas, opinion makers, actores, e comentadores de esquerda, que influenciam o povo através dos meios de comunicação social.
Não é de estranhar, portanto, que toda a esquerda se una para voltar a ter o poder. A Geringonça foi a união de partidos inimigos, que se odeiam entre si, mas que deixaram os egos e até a doutrina, de parte, para chegar ao poder e empobrecer o povo.
Infelizmente, o povo acredita cegamente nas TV's e naqueles que vê todos os dias no ecrã, e, por isso, ainda que tudo aumente e o poder de compra baixe cada vez mais, acredita que é aumentado todos os anos e que é isso que importa. Enquanto tiver pão e circo... Nada importará mais do ser campeão da 1ª liga já este ano.
Não bastasse este quadro negro, temos uma "direita trans", socialista, libertina, pró-cultura da morte [aborto e eutanásia], quase sem expressão e influência na media, que deixou os conservadores órfãos e que se suicida.
Então, chegou o CHEGA! Chegou, disse ao que vinha, e imediatamente começou a ser perseguido por tudo e por todos. E não, não é vitimização. São factos. Pela primeira vez, desde há cerca de 46 anos, a DIREITA cresceu rapidamente e o SISTEMA sentiu-se ameaçado e mobilizou-se. As FP 25 deixaram de empunhar armas, para assassinar os "dissidentes", e passaram a usar os teclados, para assassinar o carácter de todo aquele que não for fiel ao socialismo de esquerda ou de "direita".
Ontem, isso ficou claro como água quando aquele que se afirma de direita [FRS] atacou mais o candidato do CHEGA do que havia atacado todos os candidatos d'esquerda.
Não que já não estivesse claro, pois cedo se percebeu que o único alvo a abater era o único partido anti-sistema.
Quando ouvimos dois partidos, quase sem expressão [IL e CDS PP], a dizer que jamais viabilizarão um governo de direita - se o único partido que tem mais intenções de voto do que eles os dois juntos fizer parte desse governo -, percebemos que estão a entregar o país à esquerda. A suicidar-se.
Aliás, o PSD, que se diz de direita e até pode ganhar as eleições, prefere fazer um bloco central com o socialismo do que governar com o CHEGA!
E, agora, para tornar o quadro ainda mais negro, vejo o único candidato, no qual acreditei e acredito, a deixar-se enredar nas ciladas armadas pelos candidatos do sistema, moderadores incluídos, e a não explicar ao povo português, nos debates, o que temos para oferecer ao país...
CHEGA! de passar o debate em discussões de lana caprina. CHEGA! de falar sempre do mesmo. CHEGA! de ser conduzido pelos outros candidatos e pelos moderadores.
URGE trazer para cima da mesa os valores conservadores da VERDADEIRA DIREITA e adoptar aqueles cidadãos que a direitinha do sistema deixou órfãos.
CHEGA! Não quero "100 Medidas", quero que o Dr. André Ventura se mantenha firme e não se deixe arrastar para um campo no qual a esquerda dá as cartas de um jogo viciado. A IL tem um programa com 900 páginas? Quem é que o leu?
Não é o modelo de debates que tem impedido que os portugueses sejam informados, são os candidatos. E vai piorar!
Sei, de fonte segura, que no debate entre todos os partidos há um pré-acordo para - em matilha - atacarem o Dr. André Ventura. Objectivo: enervá-lo, desconcentrá-lo, tirá-lo do sério e impedi-lo de dizer claramente aos portugueses quais são as propostas do CHEGA! para mudar Portugal.
Não permita que isso aconteça.
Eu ainda acredito!
Mas... Confesso que começo a ficar preocupada com a falta de coragem (ou será de vontade?) em trazer para o debate os temas verdadeiramente fracturantes, que tirarão os abstencionistas do sofá e nos darão os tais 10 a 15%: Educação, Família, Ideologia de Género e Economia.
Ah, e já agora, a TAP foi mesmo um grande tiro nos pés e, na última semana da campanha, terá início um ataque cerrado, por parte de toda a comunicação social, aos candidatos do CHEGA!.
-
A ideologia do género, um conjunto de ideias anti-científicas que, com propósitos políticos totalitários, extirpa a sexualidade humana d...
-
Será que as ditas “terapias de conversão” existem? Ou serão mais um termo criado por activistas que não querem que os profissionais de sa...
-
Nos países onde a ideologia de género se tornou o modelo de pensamento dominante, não pela maioria das pessoas comuns, mas por políticas i...