Talvez a maioria das pessoas não saiba que há poucos dias, no Canadá, foi aprovada a chamada lei Bill C-4.
Basicamente, esta lei criminaliza a evangelização de pessoas LGBTI, proíbe acompanhamento pastoral relativo a estes assuntos e proíbe que aqueles que ensinam nos púlpitos ensinem o que a Bíblia diz e afirma sobre as questões da (i)moralidade sexual. Afirmar o que Deus diz quanto a estas matérias pode culminar em (até) 5 anos de prisão.
Em quem votamos importa!
Justin Trudeau (o primeiro-ministro canadiano) é filho de Pierre Trudeau que também foi primeiro-ministro do Canadá nos anos 70. Foi ele, Pierre, que impulsionou significativas alterações em termos da legislação do país quanto às questões morais como, por exemplo, a legalização do aborto.
O filho segue-lhe os passos.
Justin Trudeau é um líder carismático, bem falante, preocupado com a imagem. Correm boatos sobre uma possível homossexualidade disfarçada por um casamento e filhos. Não sabemos e não interessa especular. O que interessa é que encanta aqueles que votam. Parece muito humano, solidário, como quem procura a justiça na sociedade.
Com as devidas diferenças, faz lembrar o Pedro Nuno Santos, anteontem, num comício do PS, com um discurso que (quase!) parecia cristão.
Em quem votamos importa!
Principalmente se somos verdadeiramente cristãos! Em quem votamos importa!
Quanto aos cristãos que vejo preocupados apenas com as questões económicas e sociais e que estão dispostos a negociar as questões morais como a legalização do aborto, a imposição da ideologia de género nas escolas e sociedade em geral, a eutanásia, etc, gostaria de lembrar que, se a Direita ganhasse as eleições e se o Estado deixasse de dar Rendimento Social de Inserção ou outros benefícios que a Esquerda normalmente defende (o que não aconteceria!), os cristãos, verdadeiros, continuariam a poder, e a dever(!), abrir as portas das suas casas, as suas mesas e os cordões das suas bolsas para apoiar, orientar, restaurar e recuperar todos os que têm necessidades.
Este é um aspeto fundamental da transformação que o Evangelho faz na vida dos filhos de Deus. Não é estar à espera do Estado para fazer aquilo que Deus nos mandou fazer a nós e, em troca, eleger gente que legaliza aquilo que Deus nos proibiu a nós.
Em quem votamos importa!
Nestas eleições vou optar por um voto útil, o voto em branco não iria adiantar nada, embora traduzisse melhor a minha posição política neste momento.
Em quem votamos importa!
("Roubei" do mural: Pedro E Nice)
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