sexta-feira, 8 de abril de 2022

Mãe denuncia: a minha filha suicidou-se depois de sofrer influência para “mudar de sexo”

 

Abigail Martinez claims school pushed transgender treatments on daughter  Yaeli who committed suicide - TheBlaze

No dia 07 de Março, a Heritage Fundation realizou o evento “Protegendo as nossas crianças: como a ideologia radical de género está a tomar conta das escolas públicas e a prejudicar as crianças”. Várias mães puderam falar sobre a forma como os seus filhos têm sido cobaias em escolas que têm servido de laboratório para a promoção da ideologia de género. Abigail Martinez, mãe de Yaeli, uma jovem de 19 anos, disse que a filha se suicidou depois ter sido influenciada a “mudar de sexo”:

Quero que todos saibam a verdade sobre o que aconteceu com a nossa família, porque não precisava ter acontecido. Não consigo explicar essa dor… respiro e dói.

Lavada em lágrimas, Martinez contou detalhes da sua batalha contra os activistas, que sempre havia visto como simples professores, mas que influenciaram a sua filha. Explicou que Yaeli sempre se vira, comportara e vestira normalmente como uma menina, em perfeita harmonia com o seu sexo biológico. No entanto, na escola ela sofreu bulliyng, chamavam-lhe feia, de tal forma que, entre o 7º e 8º anos começou a demonstrar sinais de depressão. Insatisfeita com a sua imagem, confusa, e mergulhada numa cultura de incentivo à ideologia de género, a adolescente desenvolveu uma crise de identidade e começou a acreditar que podia ser transgénero. Preocupada, a mãe pediu ajuda aos professores. A situação piorou.

Activismo de género na escola

Quando Yaeli passou para o 6º ano, as portas abriram-se e passou a ir a reuniões e a outras actividades escolares de “apoio” a jovens supostamente transgéneros. O conselheiro da escola estava envolvido, o DCFS (Departamento de Serviços para Crianças e Família) estava envolvido, [representantes] LGBT também estavam lá, a tentar ‘ajudar’ a minha filha na transição para ser transgénero. Fui acusada de não querer abrir os olhos, já que – de acordo com os “peritos” – a minha filha sentia desde pequena que era um menino, o que não era verdade. Ela nunca se comportou como menino. Quero que todos saibam a verdade porque não precisava acontecer [o suicídio]. Não quero que isso aconteça com nenhuma outra família.

Nas escolas públicas dos Estados Unidos, a política de apoio aos alunos supostamente transexuais passou a vigorar no governo do presidente Barak Obama e abriu espaço à promoção da ideologia de género.

De acordo com Roger Severino, ex-director de direitos civis do Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo do ex-presidente Donald Trump:

Eles criaram um laboratório experimental para essa ideologia transgénero, e a Yaeli foi a primeira vítima.

Retirada à mãe

O caso de Martinez atingiu o cúmulo do absurdo quando ela, uma mãe dedicada e preocupada com a saúde mental da sua filha, perdeu a guarda da filha depois de esta se ter tentado suicidar pela primeira vez. Yaeli foi institucionalizada num orfanato.

Os psicólogos da escola e os representantes LGBTs disseram ao DCFS que a minha filha estaria melhor fora de casa. Eles levaram-na quando ela tinha 16 anos. Eu fiz tudo para a recuperar, ia todos os meses ao tribunal. Apelei ao juizado de menores para que a minha filha passasse por novas avaliações psicológicas, o que não adiantou, pois as assistentes sociais que acompanhavam o caso disseram que o que a Yaeli precisava era ser tratada como Andrew.

A mãe recordou que pediu ao juizado de menores para que a filha não fosse submetida ao uso de hormonas masculinas, e que, em vez disso, recebesse ajuda psicológica. Segundo ela, durante uma terapia de grupo Yaeli chegou a dizer que o procedimento hormonal não estava a deixá-la mais feliz.

Outras mães relataram casos de influência ideológica sobre os filhos, nas escolas, bem como de arrependimento por parte de jovens que foram seduzidos por essa narrativa.

Um pouco por todo o mundo, a ideologia de género tem causado muitos estragos na vida de crianças e adolescentes.

Disforia de género

O activismo de género não se compadece do facto de que a disforia de género – a confusão de identidade sexual de que algumas pessoas sofrem desde que se conhecem e da qual nunca se arrependem (a não ser que Deus faça um milagre) – não tem nada a ver com ter nascido no ‘corpo errado’, mas sim com questões do foro psicológico, que precisam de tratamento médico especializado e não de opiniões/diagnósticos/instrucções de activistas e psicólogos pró-ideologia de género.

É claro que Yaeli sofreu bullying por causa da sua aparência e que isso pode ter destruído a sua feminilidade. Confusa, no meio de uma cultura que desperta a confusão sexual e a normaliza, ela pode ter olhado para a “mudança de sexo” como um escape. O caso dela não é diferente de outros casos. Traumas, como abuso sexual, podem levar à confusão sexual uma vez que a mente das vítimas pode interpretar a “mudança de sexo” como um mecanismo de defesa contra novos abusos. 

No entanto, a cultura LGBTQIAP+ e o activismo ideológico em escolas, universidades, na TV e nas redes sociais, é o que tem mais influenciado crianças e adolescentes.

Em casos como o de Yaeli, o apoio de profissionais qualificados – não de activistas ou John Money’s da vida – e o acompanhamento dos pais no dia-a-dia da criança, bem como a importância da intimidade familiar, são indispensáveis.

Os pais precisam acompanhar os filhos e protegê-los da doutrinação ideológica, que se encontra em todo o lado, até nos desenhos animados.

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