Creio que todos os meus amigos e inimigos sabem porque é que estou no CHEGA.
O que nem todos sabem é que, antes, estive no CDS PP, mais propriamente na TEM [Tendência Esperança em Movimento], então liderada pelo meu amigo Dr. Abel Matos Santos, e que saí quando percebi que questões como: combate à ideologia de género e defesa da família natural não faziam parte do programa político da Assunção Cristas e foram inclusive desvalorizados por ela quando disse, num debate, que os portugueses não queriam saber da ideologia de género pra nada e que era a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Assim, imediatamente após as declarações da então líder do partido, saí e filiei-me ao PPV CDC [Partido Pró Vida Cidadania e Democracia Cristã], que veio a fundir-se no CHEGA.
Antes, nunca me envolvera na política e, se não tivesse percebido que a cultura da morte [aborto e eutanásia] e a ideologia de género são armas políticas, politicamente impostas à sociedade, jamais me envolveria.
Posto isto, vejo-me obrigada a agradecer ao Francisco Rodrigues dos Santos a coragem de trazer estes assuntos, para mim os mais importantes para uma sociedade saudável e próspera, para o debate público.
Ontem, o A. Costa ficou absolutamente desconfortável quando foi confrontado e agiu como o seu Sec. de Estado da Educação mentindo descaradamente sobre os conteúdos da disciplina de cidadania. Há uma doutrina do género e só não vê quem não quer.
Mas, há algo que precisa ser dito e que o Francisco não disse (até porque é impossível esclarecer tudo): não é só na disciplina de cidadania que a ideologia de género é imposta aos alunos, ela é transversal a todas as disciplinas curriculares e AEC's e é o único conteúdo que não permite escolha. As crianças estão a ser abusadas em sala de aula com conteúdos demenciais de adultos, que não conseguem entender e que as confundem e erotizam.
No último Congresso do CHEGA, pedi ao André Ventura que trouxesse este tema para o debate durante a campanha. Ele prometeu fazê-lo, mas, até hoje... NADA!
Espero que a campanha não termine sem que o faça, pois as famílias portuguesas continuam à espera.
Nestas eleições já não posso exibir flyers a informar os portugueses de que o CHEGA é o único partido, com assento parlamentar, a combater a ideologia de género e a defender a família natural, pois o presidente do CDS PP tem tido a coragem de o fazer e só me resta agradecer-lhe por isso.
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