terça-feira, 8 de março de 2022

Escola: crianças [de 6 anos] que não conseguem entender a fluidez de género devem ser vistas como 'transfóbicas'

 



No Reino Unido, onde foi ordenada uma investigação devido ao facto de tantas meninas estarem a identificar-se como meninos e quererem “mudar de sexo”, onde o número de pessoas encaminhadas para tratamento de redesignaçãosexual aumentou mais de 4.000% [sim, leu bem, QUATRO MIL por cento] em menos de uma década - dados oficiais mostram que o número de meninas que procuram mudar de sexo aumentou de 40 em 2009/10 para 1.806 em 2017/18 e há evidências de que essa tendência está a acontecer noutros países - não deveria surpreender que uma Escola tenha dito aos pais de uma criança de seis anos que todas as crianças que não conseguem entender ou aceitar que um colega é ‘de género fluído’ devem ser vistas como 'transfóbicas'.

Os pais da criança visada terão entrado em contacto com a escola porque o seu filho estava confuso devido ao facto de um colega – que supostamente se identifica como “género fluido” – mudar a sua aparência de dia para dia.

Segundo o The Times, a escola enviou uma carta aos pais - que são cristãos - na qual dizia que os alunos da escola seriam vistos como "transfóbicos" caso mostrassem "incapacidade de acreditar que uma pessoa transgénero é realmente uma mulher 'real' ou um macho", que “sentimentos de desconforto e incapacidade de confiar ou de se relacionar com alguém com base no seu status transgénero”, bem como a recusa de um aluno em usar o “nome adoptado” por um colega de classe e o uso de “pronomes impróprios de género” também lhes valeria o rótulo de transfóbicos.

Os pais das duas crianças – Sally e Nigel Rowe – expressaram a sua descrença sobre a posição da escola e as diretrizes em vigor ao The Times:

“Eu não penso que uma criança de seis anos tenha capacidade consciente de descobrir isso, especialmente se a criança for de género fluido. E a carta [da Escola] também dizia que nós, como pais, seríamos considerados transfóbicos se não aceitássemos essa posição.”

Os pais da confusa criança de seis anos já receberam permissão para contestarem judicialmente o Departamento de Educação, que divulgou directrizes pró-trans para as escolas aconselhando-as a tomarem medidas contra a “transfobia”.

Nessas directrizes, há uma recomendação para que as escolas não respondam a perguntas da imprensa sobre questões trans e reconheçam que os pais, que não são “favoráveis” à transição dos seus filhos, podem ter o seu consentimento para o processo ignorado. Ainda de acordo com as directrizes: “Um pai ou responsável pode não ser a pessoa mais favorável ou apropriada para ajudar o jovem na transição. Pode não ser necessário que os pais ou responsáveis forneçam permissão para um aluno ou aluno trans tomar medidas para a transição.”

A ONG Mermaids, que foi acusada de usar intimidação e chantagem para pressionar a terapia hormonal (que compromete a fertilidade) em crianças, é mencionada nas directrizes da Escola como fonte de apoio externo às crianças.

Até ao momento, o menino de seis anos e o seu irmão mais velho – que também teve dificuldades em relação a elementos transgéneros entre os seus colegas – foram retirados da escola, e os pais, apesar de terem alguns pais a apoiá-los em segredo (por medo de represálias), têm sido alvo de bulliyng por parte de algumas pessoas da sua comunidade.

Este nível de activismo político numa escola é deveras perturbador. A Escola devia preocupar-se com o ensino e não com doutrinação e activismo político.

Como é que a Escola pode ensinar biologia ao mesmo tempo que nega essa mesma biologia?

As evidências científicas não se compadecem da ideologia e estudos encomendados não mudam a verdadeira ciência.

Para que os pais continuem a confiar os seus filhos à Escola, esta deve ater-se aos factos e não a promover agendas políticas extremistas.

Como é que os pais podem estar seguros de que a Escola não agirá nas suas costas relativamente aos seus filhos?

Por que é que os estudos que dão conta da quantidade de pessoas que se arrependem da transição [de “mudar de sexo”] continuam a ser ignoradas pela Escola e pelas Associações LGBTQIA+?

Por que se continuam a ignorar as mais de 6500 diferenças entre homens e mulheres, em nome de uma ideologia que trata meninos e meninas como folhas em branco, que serão preenchidas depois de serem orientadas pela Escola na busca por uma identidade? 

Por que não se deixam crescer as crianças sem as incentivar a “mudar de sexo”, quando há dados científicos que revelam que a maior parte dos casos de disforia de género se resolve à medida que elas passam pela puberdade, e que o mais provável é que uma criança diagnosticada com disforiade género cresça e se identifique com o sexo com que nasceu? 

Por que se esconde das pessoas que as pessoas que sentem ser de outro sexo têm mais problemas de saúde mental?

A quem interessa a imposição desta ideologia totalitária?



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