quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

França retirou autoridade parental dos pais que se opõem à auto-determinação de género dos filhos

 O meu artigo no Observador.


As crianças estão a ser cobaias de uma ideologia. São confrontadas com uma multiplicidade de “identidades” sexuais para, de acordo com os ideólogos de género, experimentarem e saberem quem são.




A lei aprovada no dia 25 de Janeiro de 2022, pelo Parlamento francês, visa punir quem praticar aquilo que designa como “terapias de conversão” para mudar a orientação sexual de uma pessoa, mesmo que seja a seu pedido. A Lei francesa introduziu um novo crime no código penal.

Assim, se um menor ou maior de idade quiser receber aconselhamento especializado, para se identificar com o sexo com que nasceu, não tem direito a ser aconselhado e os profissionais de saúde que queiram ajudá-lo correm o risco de serem condenados a três anos de prisão e ao pagamento de uma multa no valor de 45 000 euros.

Entenda-se: se uma criança – influenciada pelo ensino da ideologia de género na Escola e nas redes sociais – se auto-determinar do sexo oposto, os profissionais de saúde são obrigados a concordar com tudo o que ela quiser. Mas se essa mesma criança se sentir confusa quanto à sua sexualidade e quiser identificar-se com o seu sexo biológico não pode ser ajudada. A ideologia passa a prevalecer sobre a biologia e as crianças passam a poder decidir como adultos.

Partindo do princípio de que uma criança não faz sexo, jamais deveria ser confrontada e confundida com questões de sexo. O que está a ser feito na Escola é criminoso. As crianças estão a ser cobaias de uma ideologia que as deixa à procura de uma identidade, uma vez que a identidade de cada uma delas, pessoal e intransmissível, é desconstruída e elas são confrontadas com uma multiplicidade de “identidades” sexuais para, de acordo com os ideólogos de género, experimentarem e saberem quem são. Por favor, ouça o podcast do psicólogo Eduardo Sá “Quando um filho de 10 anos diz que é pansexual?”.

A medida conta com a oposição de psiquiatras e juristas

Leia mais

Sem comentários:

Enviar um comentário

#somostodosMiguelMilhão