De acordo com a CNN, “Só há uma mulher nos deputados do
Chega. E é antifeminista.”
Até que enfim! Uma mulher de direita, que pensa pela sua cabeça e que não é refém do
feminismo radical, instrumentalizado pelo socialismo, que não se deixa iludir pelo
canto da sereia, que não vê as desigualdades com as lentes do feminismo, nem
selecciona o tipo de violência a combater (pois todo o tipo de violência nos é
abominável).
Congratulo-me pelo facto de a Rita Matias não se deixar
seduzir pelo discurso marxista da “vítima” e do “opressor”, que continua a
reivindicar direitos já adquiridos e consagrados, mas que só o faz em países
onde os direitos das mulheres já estão devidamente acautelados e salvaguardados,
onde não são impedidas de estudar, de olhar para um homem, de escolher o homem
com quem desejam casar, de andar semi-nuas e de cabeça descoberta na rua, de
conduzir, de trabalhar fora de casa, de praticar a religião que quiserem,
enfim, de tudo e mais alguma coisa.
A Rita sabe que a tradição e a cultura, invocadas pelas
feministas para justificar a opressão e a ausência de liberdade das mulheres
islâmicas, não justificam a violação dos direitos humanos fundamentais dessas
mulheres. Ela sabe que o movimento político feminista só quer destruir a
cultura judaico-cristã, ou seja, aquela que sempre lutou para que o valor da
mulher fosse reconhecido, pois reconhece que Deus nos criou à Sua imagem e
semelhança, homem e mulher nos criou, iguais em direitos e valores, mas com
papéis diferentes, complementares e não igualitários. É isto que o feminismo
quer exterminar.
O feminismo é um movimento neo-marxista cultural, puro e
duro. A sua luta deixou de ser “o trabalhador contra o patrão” e passou a ser a
mulher contra o homem e contra a família. Sim, srª jornalista, o feminismo é
anti-homem e anti-família. Não importa o que você pensa, nem a narrativa que
resolveu abraçar, esta é a verdade e isso vê-se em muitas reivindicações absurdas
do movimento feminista, como por ex. esta:
Quem não conhece a famosa imagem V-J Day in Times Square? A imagem de um marinheiro norte-americano a
beijar uma jovem enfermeira? Em 1945, através de uma edição da revista Time, a
fotografia correu mundo e o beijo de dois desconhecidos transformou-se num símbolo
de alegria pelo fim da II Guerra Mundial. Da fotografia nasceu uma escultura com
7 metros de altura que se encontra instalada em San Diego, EUA, mas … Em 2014
um grupo feminista francês chamado Osez
Le Feminisme, criou uma petição pública a
exigir a remoção da escultura de uma exposição, por se tratar, segundo as feministas,
de um crime de agressão sexual, uma vez que o marinheiro não tinha o direito de
beijar a enfermeira, ainda que ela tenha afirmado que gostou do beijo.
Frustradas!
Este é o feminismo que a Rita despreza e eu também.
A Joana Amaral Dias, incapaz de esconder o seu ressentimento
pelos péssimos resultados dos partidos mais à esquerda e pela ascensão
meteórica do CHEGA, usou de toda a sua falta de classe, e da militância dos
moderadores feministas, para amesquinhar e insultar a Rita. A Joana, que só se
tornou figura pública e passou a aparecer nas TV’s depois de ter posado nua
para uma revista e de exibir o corpo nas redes sociais (quando são as
feministas a ganhar dinheiro para posarem nuas nunca se trata de objectificar a
mulher…) afiou as garras e atirou-se a uma mulher mais jovem (e muito mais nova,
inteligente e bonita!) só porque não pensa como ela nem alinha no discurso da
vítima e do opressor, que só serve para alimentar movimentos revolucionários, algumas
Associações, e garantir ordenados chorudos a quem os encabeça.
Lamento profundamente que se continue a bater na tecla das
diferenças salariais entre homens e mulheres. A lei já proíbe que isso aconteça
e, desculpem, mas os patrões seriam demasiado burros se escolhessem homens para
fazer o mesmo trabalho e a mesma carga horária das mulheres e lhes pagassem
mais.
Para quem ainda não entendeu como se calculam essas tais
diferenças salariais, passo a explicar: as estatísticas, que revelam que as
mulheres ganham menos do que os homens na mesma profissão e pelo mesmo tempo de
serviço, fazem-se contabilizando o tempo de baixa de maternidade como se as
mulheres estivessem a trabalhar sem receber, uma vez que é a Segurança Social
que lhes paga durante esse período. Então, se a estatística for feita com
homens e mulheres e cada uma das mulheres já foi mãe, uma ou mais vezes,
usufruindo assim da licença de maternidade, a entidade patronal pagou mais aos
homens do que às mulheres, percebem?
A verdade, é que neste país, a não ser que se infrinja a
lei, não há patrões a pagar menos às mulheres - pelo mesmo trabalho, horas e
tempo de serviço - do que aos homens e, se há, é só fazer cumprir a lei e
penalizar os prevaricadores.
Há, e já agora, qual é a proposta da Joana, e do feminismo,
para a grande percentagem de mulheres que, se pudesse, gostaria de ficar em
casa a cuidar do marido e dos filhos a tempo inteiro?
A Rita, e muito bem, falou de algo real. A quantidade de
mulheres despedidas por terem sido mães.
·
Por que não há penalização para os empregadores
mediante esta violação da lei?
·
Por que não se aplica a lei?
A Joana - talvez por ignorar a quantidade de vezes que o
André Ventura falou sobre a urgência de aumentar e aplicar penas mais duras,
incluindo a prisão perpétua para crimes hediondos - citou as muitas mulheres
vítimas de violência doméstica e violação.
Tenho várias perguntas:
·
O que fazem as feministas e as Associações - que
se alimentam exactamente dessa violência - para acabar com ela?
·
Por que é que as penas não são mais pesadas,
como o CHEGA tem reclamado?
·
Por que é que só se “protegem” as vítimas depois
de serem violentamente agredidas e não se prendem os agressores antes de matarem?
·
Por que é que nunca se fala na violência contra
os homens?
·
Por que é que há tantas queixas, de mulheres que
recorreram a essas Associações, de abusos e mais violência psicológica?
A Rita, e muito bem, mencionou que o CHEGA quer que TODAS as
pessoas, independentemente do seu sexo, cor de pele ou orientação sexual, sejam
protegidas e que todos os criminosos sejam efectivamente presos, julgados e condenados.
A violência não tem sexo!
Quanto a haver homens que não ajudam em casa… Acredito que
haja alguns que não ajudam as suas mulheres em casa e que não colaboram sequer
na educação e no cuidado dos filhos, mas, convenhamos, cuidar dos filhos, do
marido e do lar, para uma feminista, é trabalhar de graça e ser explorada pelo
marido, pelos filhos e... Pelo cão. Trabalhar horas a fio para um patrão, em
troca de um ordenado mínimo e da terceirização da educação dos filhos e do
cuidado do lar, é emancipação. Matar os filhos no ventre, é empoderamento;
fazer sexo com todos os homens, gratuitamente, é “amor”.
Haja pachorra para tanto ódio, frustração, falta de amor e
de valores. Eu, como mulher, esposa e mãe, só lamento não ter ficado mais tempo
em casa a cuidar dos meus filhos, do meu marido e do nosso lar. Promiscuidade,
todas com todos e com muitos [“amor” livre e plural], é bom e salutar. Ser
mulher de um só homem, que trabalha arduamente para sustentar a família, e
cuidar dele e dos filhos, isso é que não. Só se lhe pagarem? Desculpem, mas exigir
pagamento por ter filhos e cuidar deles, amar a família, ser amada e cuidar do
lar — desempenhar papéis tão nobres e dignos — faz-me pensar nas prostitutas
que só dão prazer em troca de dinheiro... A sério... Vai de retro Satanás.
Foi hilariante ouvir o jornalista, também ele feminista, recorrer
ao bicho-papão do Estado Novo, dizendo à Rita que ela, por ser tão nova, não
teria como se lembrar, mas deveria saber História… Qual história, homem? A que
passou pelas lentes bloquistas e é difundida pelas esquerdas? Estava lá? Viveu
nesse tempo? Não creio.
Para terminar, o Dr. Pedro Arroja pode pensar o que quiser e
creio que ainda é livre para expressar o que pensa. Usar isso, para afirmar que
– só porque o Dr. Pedro Arroja foi mandatário da campanha - o CHEGA quer voltar
a tratar as mulheres como pessoas de segunda, é ignorar absolutamente o papel
do mandatário, o programa político do partido e a quantidade de mulheres que se
sentem representadas e militam no partido. O que o CHEGA quer é que as mulheres
tenham realmente o direito a optar por serem aquilo que desejam: esposas e mães
a tempo inteiro, e, ou, profissionais de excelência.
Ontem, pela primeira vez desde há décadas, senti-me
representada num canal de TV. A Rita Matias, sem precisar tirar a roupa para
ter cartaz e tempo de antena, representou todas as mulheres que não estão
reféns da narrativa feminista.
Parabéns, minha querida!
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