quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Finalmente, alguém que me representa!

 



De acordo com a CNN, “Só há uma mulher nos deputados do Chega. E é antifeminista.”

Até que enfim! Uma mulher de direita, que pensa pela sua cabeça e que não é refém do feminismo radical, instrumentalizado pelo socialismo, que não se deixa iludir pelo canto da sereia, que não vê as desigualdades com as lentes do feminismo, nem selecciona o tipo de violência a combater (pois todo o tipo de violência nos é abominável).

Congratulo-me pelo facto de a Rita Matias não se deixar seduzir pelo discurso marxista da “vítima” e do “opressor”, que continua a reivindicar direitos já adquiridos e consagrados, mas que só o faz em países onde os direitos das mulheres já estão devidamente acautelados e salvaguardados, onde não são impedidas de estudar, de olhar para um homem, de escolher o homem com quem desejam casar, de andar semi-nuas e de cabeça descoberta na rua, de conduzir, de trabalhar fora de casa, de praticar a religião que quiserem, enfim, de tudo e mais alguma coisa.

A Rita sabe que a tradição e a cultura, invocadas pelas feministas para justificar a opressão e a ausência de liberdade das mulheres islâmicas, não justificam a violação dos direitos humanos fundamentais dessas mulheres. Ela sabe que o movimento político feminista só quer destruir a cultura judaico-cristã, ou seja, aquela que sempre lutou para que o valor da mulher fosse reconhecido, pois reconhece que Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, homem e mulher nos criou, iguais em direitos e valores, mas com papéis diferentes, complementares e não igualitários. É isto que o feminismo quer exterminar.

O feminismo é um movimento neo-marxista cultural, puro e duro. A sua luta deixou de ser “o trabalhador contra o patrão” e passou a ser a mulher contra o homem e contra a família. Sim, srª jornalista, o feminismo é anti-homem e anti-família. Não importa o que você pensa, nem a narrativa que resolveu abraçar, esta é a verdade e isso vê-se em muitas reivindicações absurdas do movimento feminista, como por ex. esta:

Quem não conhece a famosa imagem V-J Day in Times Square? A imagem de um marinheiro norte-americano a beijar uma jovem enfermeira? Em 1945, através de uma edição da revista Time, a fotografia correu mundo e o beijo de dois desconhecidos transformou-se num símbolo de alegria pelo fim da II Guerra Mundial. Da fotografia nasceu uma escultura com 7 metros de altura que se encontra instalada em San Diego, EUA, mas … Em 2014 um grupo feminista francês chamado Osez Le Feminisme, criou uma petição pública a exigir a remoção da escultura de uma exposição, por se tratar, segundo as feministas, de um crime de agressão sexual, uma vez que o marinheiro não tinha o direito de beijar a enfermeira, ainda que ela tenha afirmado que gostou do beijo.

Frustradas! 

Este é o feminismo que a Rita despreza e eu também.

A Joana Amaral Dias, incapaz de esconder o seu ressentimento pelos péssimos resultados dos partidos mais à esquerda e pela ascensão meteórica do CHEGA, usou de toda a sua falta de classe, e da militância dos moderadores feministas, para amesquinhar e insultar a Rita. A Joana, que só se tornou figura pública e passou a aparecer nas TV’s depois de ter posado nua para uma revista e de exibir o corpo nas redes sociais (quando são as feministas a ganhar dinheiro para posarem nuas nunca se trata de objectificar a mulher…) afiou as garras e atirou-se a uma mulher mais jovem (e muito mais nova, inteligente e bonita!) só porque não pensa como ela nem alinha no discurso da vítima e do opressor, que só serve para alimentar movimentos revolucionários, algumas Associações, e garantir ordenados chorudos a quem os encabeça.

Lamento profundamente que se continue a bater na tecla das diferenças salariais entre homens e mulheres. A lei já proíbe que isso aconteça e, desculpem, mas os patrões seriam demasiado burros se escolhessem homens para fazer o mesmo trabalho e a mesma carga horária das mulheres e lhes pagassem mais.

Para quem ainda não entendeu como se calculam essas tais diferenças salariais, passo a explicar: as estatísticas, que revelam que as mulheres ganham menos do que os homens na mesma profissão e pelo mesmo tempo de serviço, fazem-se contabilizando o tempo de baixa de maternidade como se as mulheres estivessem a trabalhar sem receber, uma vez que é a Segurança Social que lhes paga durante esse período. Então, se a estatística for feita com homens e mulheres e cada uma das mulheres já foi mãe, uma ou mais vezes, usufruindo assim da licença de maternidade, a entidade patronal pagou mais aos homens do que às mulheres, percebem?

A verdade, é que neste país, a não ser que se infrinja a lei, não há patrões a pagar menos às mulheres - pelo mesmo trabalho, horas e tempo de serviço - do que aos homens e, se há, é só fazer cumprir a lei e penalizar os prevaricadores.

Há, e já agora, qual é a proposta da Joana, e do feminismo, para a grande percentagem de mulheres que, se pudesse, gostaria de ficar em casa a cuidar do marido e dos filhos a tempo inteiro?

A Rita, e muito bem, falou de algo real. A quantidade de mulheres despedidas por terem sido mães.

·         Por que não há penalização para os empregadores mediante esta violação da lei?

·         Por que não se aplica a lei?  

A Joana - talvez por ignorar a quantidade de vezes que o André Ventura falou sobre a urgência de aumentar e aplicar penas mais duras, incluindo a prisão perpétua para crimes hediondos - citou as muitas mulheres vítimas de violência doméstica e violação.

Tenho várias perguntas:

·         O que fazem as feministas e as Associações - que se alimentam exactamente dessa violência - para acabar com ela?

·         Por que é que as penas não são mais pesadas, como o CHEGA tem reclamado?

·         Por que é que só se “protegem” as vítimas depois de serem violentamente agredidas e não se prendem os agressores antes de matarem?

·         Por que é que nunca se fala na violência contra os homens?  

·         Por que é que há tantas queixas, de mulheres que recorreram a essas Associações, de abusos e mais violência psicológica?

A Rita, e muito bem, mencionou que o CHEGA quer que TODAS as pessoas, independentemente do seu sexo, cor de pele ou orientação sexual, sejam protegidas e que todos os criminosos sejam efectivamente presos, julgados e condenados.

A violência não tem sexo!

Quanto a haver homens que não ajudam em casa… Acredito que haja alguns que não ajudam as suas mulheres em casa e que não colaboram sequer na educação e no cuidado dos filhos, mas, convenhamos, cuidar dos filhos, do marido e do lar, para uma feminista, é trabalhar de graça e ser explorada pelo marido, pelos filhos e... Pelo cão. Trabalhar horas a fio para um patrão, em troca de um ordenado mínimo e da terceirização da educação dos filhos e do cuidado do lar, é emancipação. Matar os filhos no ventre, é empoderamento; fazer sexo com todos os homens, gratuitamente, é “amor”.

Haja pachorra para tanto ódio, frustração, falta de amor e de valores. Eu, como mulher, esposa e mãe, só lamento não ter ficado mais tempo em casa a cuidar dos meus filhos, do meu marido e do nosso lar. Promiscuidade, todas com todos e com muitos [“amor” livre e plural], é bom e salutar. Ser mulher de um só homem, que trabalha arduamente para sustentar a família, e cuidar dele e dos filhos, isso é que não. Só se lhe pagarem? Desculpem, mas exigir pagamento por ter filhos e cuidar deles, amar a família, ser amada e cuidar do lar — desempenhar papéis tão nobres e dignos — faz-me pensar nas prostitutas que só dão prazer em troca de dinheiro... A sério... Vai de retro Satanás.

Foi hilariante ouvir o jornalista, também ele feminista, recorrer ao bicho-papão do Estado Novo, dizendo à Rita que ela, por ser tão nova, não teria como se lembrar, mas deveria saber História… Qual história, homem? A que passou pelas lentes bloquistas e é difundida pelas esquerdas? Estava lá? Viveu nesse tempo? Não creio.

Para terminar, o Dr. Pedro Arroja pode pensar o que quiser e creio que ainda é livre para expressar o que pensa. Usar isso, para afirmar que – só porque o Dr. Pedro Arroja foi mandatário da campanha - o CHEGA quer voltar a tratar as mulheres como pessoas de segunda, é ignorar absolutamente o papel do mandatário, o programa político do partido e a quantidade de mulheres que se sentem representadas e militam no partido. O que o CHEGA quer é que as mulheres tenham realmente o direito a optar por serem aquilo que desejam: esposas e mães a tempo inteiro, e, ou, profissionais de excelência.

Ontem, pela primeira vez desde há décadas, senti-me representada num canal de TV. A Rita Matias, sem precisar tirar a roupa para ter cartaz e tempo de antena, representou todas as mulheres que não estão reféns da narrativa feminista.

Parabéns, minha querida!

 

 




Sem comentários:

Enviar um comentário

#somostodosMiguelMilhão