DISPONÍVEL A 24 DE FEVEREIRO -
A ideia de feminismo está, para muito do cidadão comum, e por força do enorme poder de influência dos seus promotores, associada a uma justa conquista de direitos por parte das mulheres. Da mesma forma que se associa o “anti-racismo” a uma justa defesa de direitos de minorias raciais, ou se associa a identidade de género a um não menos justo direito a ostentar o “género” que bem se entende.
Ora, todos estes fenómenos têm um padrão comum. Todos estes movimentos que se arrogam defensores de um determinado grupo social, sobre o qual se aponta uma alegada “discriminação”, têm como finalidade a destruição de todo e qualquer factor de diferenciação entre os seres humanos, seja ele biológico, histórico ou cultural – os elementos constitutivos da nossa matriz civilizacional, construída ao longo de milénios –transformando este “homem novo” num consumidor indiferenciado, cidadão do mundo de características voláteis e identidade fluída, livre de qualquer referência que o fixe numa realidade sangue e terra, história e cultura, comunidade e cooperação.
Para estes movimentos, a pessoa – com o seu valor intrínseco como pessoa humana – pouco importa. A pessoa apenas tem importância caso se enquadre no estereótipo ideológico concebido pelo movimento. A partir do momento em que deixar de se enquadrar, é descartada. Elege-se uma “desconstrução social” artificialmente concebida que fomente uma “guerra de sexos”. Para os ideólogos destes movimentos, e do feminismo em particular, não é a mulher real que importa, ou as situações reais que envolvem essa mulher, mas sim a narrativa que se consegue construir a partir dessa realidade. Partindo de algumas reivindicações perfeitamente legítimas, concebem todo um plano ideológico e político, cuja extensão raramente é percepcionada por aqueles que, legitimamente, acreditaram nas “boas intenções” do movimento.
“Este manual compreensivo, Feminismo Tóxico, leva-nos às origens dos conceitos de feminismo, às lutas pelos direitos das mulheres, às suas dificuldades e às suas conquistas. Apresenta-nos os principais autores do Feminismo político e social, aqueles que usando uma luta pelas mulheres as usaram para fins políticos. Muitas vezes que em nada tinham a ver com a defesa da condição feminina.
Acima de tudo, este livro esclarece-nos, de forma simples e didáctica, como se criaram os movimentos feministas e como evoluíram até aos nossos dias. Mostra como o radicalismo e a exacerbação feminista acabaram por ter o efeito contrário, nefasto, de prejudicar as mulheres.
Partindo do século XIX, revisitando acontecimentos e autores marcantes, este livro leva-nos numa viagem fascinante aos conceitos, às teorias, aos momentos marcantes e à clarificação do pensamento teórico, social e antropológico que marcaram o século XX e até aos nossos dias.”
Com prefácio do psicólogo clínico Dr. Abel Matos Santos e ilustração de capa da artista Leonor Trindade, este promete ser um dos grandes livros de 2022, acessório indispensável para todos os que se pretendem munir de conhecimento e argumentação para o bom combate cultural, recusando a derrota face a esta narrativa nefasta, desumana e não-natural que, travestida de “valores humanitários”, tem gozado de poder hegemónico na educação, na cultura, na comunicação social, e claro está, no espaço político.
Autora: Maria Helena Costa
Título: Feminismo Tóxico - Subversão da feminilidade e da masculinidade
Formato: 152x229mm
300 páginas
PVP: 15€
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