segunda-feira, 25 de abril de 2022

A unidade familiar será abolida

 


Antes de mais, quero deixar claro que não acredito que todos os homossexuais se revejam no texto que aqui partilho. A maior parte dos que conheço, abominam o movimento "lgbtetc." e não se revê em nada daquilo que o movimento promove.

Depois de, em 2000, conseguirem que a idade do consentimento sexual baixasse nestes países: Reino Unido[1] (16 anos), Canadá[2] (14 anos), Suécia (15 anos), França (15 anos), Alemanha, Gronelândia, Itália, San Marino e Eslovénia (14 anos), Espanha, Malta e Portugal[3] (12 anos), e que crianças, que ainda não haviam atingido a puberdade, pudessem dar consentimento para homens mais velhos abusarem delas sexualmente, surgiu uma ameaça ainda mais chocante de assédio às crianças.

Um artigo escrito por Michael Swift[4], que trabalhou para uma publicação chamada Gay Community News, escrito em 1987, foi lido durante um congresso pelo congressista William Dannemeyer, que também o incluiu no Registo do Congresso. Eis um pequeno excerto:

“Vamos sodomizar os vossos filhos, emblemas da vossa frágil masculinidade, dos vossos sonhos superficiais e mentiras vulgares. Vamos seduzi-los nas escolas, nos dormitórios, nos ginásios, nos vestiários, nos desportos, nos seminários, nos grupos de juventude, nas casas de banho dos cinemas, nas casernas do Exército, nas paradas de camiões, nos clubes masculinos, nas casas do Congresso, onde quer que homens fiquem junto com homens. Os vossos filhos tornar-se-ão nossos subordinados e cumprirão as nossas ordens. Serão refeitos à nossa imagem. Vão ansiar por nós e adorar-nos.

Todas as leis que proíbem a actividade homossexual serão revogadas. Em vez disso, serão expedidas leis que produzam o amor entre homens. Todos os homossexuais devem unir-se como irmãos; devemos unir-nos artística, filosófica, social, política e financeiramente. Só triunfaremos quando apresentarmos uma face comum para o odioso inimigo heterossexual.

A unidade familiar — campo crescente de mentiras, traições, mediocridade, hipocrisia e violência — será abolida. A unidade familiar, que só refreia a imaginação e reprime o livre-arbítrio, deve ser eliminada. Meninos perfeitos serão concebidos e criados em laboratórios genéticos. Vão unir-se num ambiente comunitário, sob o controle e instrução de cientistas homossexuais.

Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas. Os nossos únicos deuses são jovens bonitos. Aderimos a um culto de beleza, moral e estética. Tudo o que é feio, vulgar e banal será aniquilado. Desde que estamos afastados das convenções heterossexuais da classe média, temos liberdade para viver de acordo com os ditames da pura imaginação. Para nós, demais não é suficiente.

Seremos vitoriosos porque estamos cheios da amargura feroz dos oprimidos, forçados a desempenhar partes aparentemente diminutas nos vossos tolos espectáculos heterossexuais por meio das idades. Nós também somos capazes de disparar armas e guarnecer as trincheiras da revolução final.

Trema, porco hetero, quando aparecermos diante de si sem máscaras.”

Lembrei-me disto, a propósito das fichas 97/98 do PRESSE[5], um questionário apresentado a alunos do 3° ciclo (13/15 anos), que causou grande reboliço nas redes sociais e que só foi denunciado devido ao facto de um aluno, numa escola do Norte de Portugal, se ter recusado a  responder e ser penalizado por isso. O questionário em questão, da área da “educação sexual” pertence a uma série de “propostas pedagógicas” com objectivos bem definidos.

Claro que não tardaram a “ouvir-se” as vozes em defesa da “descontextualização” do questionário, que, supostamente, apenas colocava aos alunos perguntas que, supostamente, seriam feitas com frequência a homossexuais.

Ora, é suposto que todos, na escola, saibam qual a orientação sexual de todos os alunos?

E se houvesse alunos homossexuais a terem que responder àquele questionário? Teriam que “sair do armário”? E os de género fluído? Como responderiam?

Não me vou deter nas perguntas, pois o Observador publicou um texto magistral, da autoria do Alberto Gonçalves [6], que foi muito claro quanto às intenções do questionário e terminou respondendo a cada uma, mas sim nas “boas intenções” reivindicadas por uns e outros após a publicação de ambos os casos.

Então, o primeiro comentário que recebi, quando partilhei o texto do Michael Swift, foi este:

«Esqueceram-se da primeira frase do texto: "This essay is an outré, madness, a tragic, cruel fantasy, an eruption of inner rage, on how the oppressed desperately dream of being the oppressor." Contexto é importante.»[7]

Traduzindo: "Este ensaio é uma loucura, uma fantasia trágica e cruel, uma erupção de raiva interior, sobre como os oprimidos sonham desesperadamente em ser o opressor".

Ou seja, o contexto no qual a raiva interior deles, dos "oprimidos" (que desejam desesperadamente ser os opressores!?) irrompe, é a desculpa para a “profecia” (permitam-me chamar-lhe assim) exposta em toda a sua malignidade naquele Congresso... Sem dúvida, um contexto recheado de raiva e ódio.

E a pergunta, politicamente incorrecta, é:

A loucura, o ensaio, a fantasia trágica e cruel – lida no Congresso dos EUA - não ganharam espaço e não se tornaram a realidade “normal” dos nossos dias?

Ok! A família ainda não foi totalmente abolida, as crianças ainda não são todas feitas em laboratório, as igrejas ainda não foram todas fechadas, tudo o que é feio, vulgar e banal está a ser elevado e promovido, e os “raivosos” ainda não começaram a disparar armas de fogo… Mas, entretanto, a cultura lgbt continua a ser brutalmente imposta, não só à Escola, mas a toda a sociedade. O ensaio deixou de ser uma loucura, uma fantasia trágica e cruel, uma erupção de raiva interior, ganhou uma bandeira e tem vindo a subverter a realidade natural e biológica do sexo. Os que se diziam "oprimidos" passaram a oprimir todo aquele que não se verga à cultura "lgbtetc." e a incutir nas mentes mais jovens que a heterossexualidade é uma imposição do "patriarcado machista opressor" (figura inventada pelo feminismo) e que não há nada mais libertador do que libertar-se dessa "opressão" e ser qualquer um dos outros 114 géneros. Para isso, claro, é preciso desconstruir a educação que as crianças recebem na família e até os seus instintos naturais (e eu seu sei que, infelizmente, cada vez mais pais delegam a educação dos seus filhos a terceiros) e usar a Escola para "forma[ta]r a identidade" dos filhos dos outros. É para isso que servem os manuais e guiões de "género" (é de sexo que se trata), para professores.

Quanto ao questionário do PRESSE e à desculpa de ser um exercício de empatia, alguém acredita que é necessário passar por uma experiência para entender o sofrimento que ela implica?

O médico precisa ficar doente para entender a doença? O psicólogo precisa passar por uma depressão para ajudar um paciente deprimido?

Não se está a forçar uma revolução cultural que passa por uma visão contranatura da pessoa humana?

Sem dúvida, «A anarquia sexual assumiu formas extremas e espalhou-se por grande parte da população. Lado a lado com o aumento da perversão sexual, uma vergonhosa promiscuidade sexual também aumentou muito. A educação de membros da mesma família, como relações entre pai e filha [8][...] filho e mãe [9][...] já não são desconhecidos. Os autores [contemporâneos] enfatizam de forma especial casos como o relacionamento sexual de um homem com duas irmãs [10] ou com mãe e filha [11]. [O adultério, o estupro e a prostituição aumentaram significativamente] O amor homossexual passou a fazer parte do costume das pessoas. Os autores contemporâneos parecem deleitar-se sadicamente ao enumerar uma infinidade de torpezas e perversões sexuais. Descrevem todas as aberrações do erotismo mórbido, com a despudorada serenidade do descaso: violação, relações sexuais anormais, tortura e sodomia.» (Pitirim A SOROKIN, The american sex revolution, Boston: Porte Sargent Publisher, 1956, p. 93)

Soa-lhe familiar? Mais actual do que o último Star Wars?

Contudo, esse texto foi redigido há 4500 anos, quando o reino do Antigo Egipto desmoronava.

Novo? Moderno? Tolice!


[1] NELLAN, Terence, "World Briefing", New York Times, 2 de Dez. de 2000, p.5 (A).

[2] "Context AffecTs Age of Consente", Montreal Gazette, 1 de Dez. de 2000, p.2 (A).

[3] IZENBERG, Dan, "Age of Consent for Homossexual Relations Lowered", Jerusalem Post, 2 de Nov. de 2000, p. 3.

[4] SWIFT, MIchael, "Goals of the Homossexual Movement", Gay Community News, 15-21 de Fev. de 1987

[5] http://aeesgueira.edu.pt/attachments/article/45/Caderno_Ed_Sexual_3_Ciclo_OFICIAL.pdf?fbclid=IwAR10Mrji0_dWIhTiS8H9KV32YUZhZg3V3BWvmCfG2-YQO27dytmQNLhAcF4

[6] https://observador.pt/opiniao/tudo-sobre-a-minha-heterossexualidade/

[7] https://diganaoideologiadesexo.blogs.sapo.pt/a-unidade-familiar-sera-abolida-26275?thread=4259#t4259

[8] https://revistamarieclaire.globo.com/Web/noticia/2015/01/menina-de-18-anos-se-prepara-para-causar-com-seu-proprio-pai-apos-dois-anos-de-namoro.html

[9] https://noticias.r7.com/hora-7/mae-se-casa-com-os-proprios-filhos-e-pode-enfrentar-10-anos-de-prisao-nos-estados-unidos-16062018

[10] http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI304426-17729,00-PAI+DE+FILHOS+E+CASADO+COM+DUAS+IRMAS+GEMEAS+E+UMA+PRIMA+DELAS.html

[11] https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/detido-por-estar-casado-com-mae-e-filha-ao-mesmo-tempo

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