TALLAHASSEE, Flórida
No dia 24 de Fevereiro, e no sentido de reforçar o direito
fundamental dos pais a tomarem decisões sobre a criação, educação e controlo
dos seus filhos, o deputado republicano Joe Harding apresentou na Câmara da
Flórida um projecto de lei que proíbe os professores de promover discussões
dentro da sala de aula sobre identidade de género e atracção sexual com
crianças de 8/9 anos e mais novinhas.
O projeto de lei HB 1557,
proíbe expressamente qualquer “instrução por parte de funcionários da escola ou terceiros sobre
orientação sexual ou identidade de género”.
A Câmara votou e o resultado foi: 69 a favor do projecto de
lei “Direitos dos Pais na Educação”, e 47 contra. Isso significa que a
legislação chegará ao Senado, onde uma votação favorável colocará o projecto em
vigor no ano escolar 2022-2023.
Além de “reforçar o direito fundamental dos pais de tomar
decisões sobre a criação e o controlo dos seus filhos”, o projecto de lei
também visa garantir que haja transparência, entre a Escola e os pais, sobre o
que é ensinado em sala de aula bem como quaisquer desenvolvimentos na “saúde ou
bem-estar mental, emocional ou físico dos seus filhos”.
Embora tenha passado na Câmara do Estado da Flórida com
apoio dos republicanos, o projecto enfrenta forte oposição do lóbi LGBTQIA+ e dos
democratas, inclusive na Casa Branca.
No início do mês, num tweet, o presidente Joe Biden anunciou
a sua oposição ao projecto que chamou “odioso” e classificou como uma ameaça à
“protecção e segurança” das crianças.
Biden foi acompanhado pela secretária de imprensa da Casa
Branca, Jen Psaki, que disse que, como mãe, “espera que os nossos líderes
garantam a segurança, protecção e liberdade dos seus filhos” enquanto denuncia
o projecto de lei dos Direitos dos Pais na Educação como um “ataque” a crianças
“que já são vulneráveis ao bullying”.
Harding, autor do projecto, explicou aos legisladores que é
necessário “criar limites do que é apropriado ensinar nas nossas escolas numa
idade tão precoce […], não é ódio, mas sim impor limites, e é justo que os nossos
professores e os nossos agrupamentos escolares saibam o que esperamos.”
Chamado a comentar para a Fox News,
Harding explicou que, se for bem-sucedido, o projeto de lei inibirá os agrupamentos
escolares de ensinar “género e orientação sexual e o que significa e aprofundar-se
nisso”, considerando a prática “inapropriada para a idade”.
No dia 9 de Fevereiro, um dia depois de Psaki ter feito os
seus comentários numa conferência de imprensa, Harding também divulgou uma resposta em vídeo, acusando
o governo Biden de “distorcer a verdade” sobre o projecto.
Contrariando a afirmação de Psaki, de que com a legislação recentemente aprovada os republicanos diminuíram a percepção de segurança entre as crianças, Harding disse que essa objecção, além de ser uma falsa interpretação da lei, “não tem nada a ver com este projecto de lei”, reiterou a intenção de que os pais tenham “acesso aos registos escolares dos seus filhos com mais facilidade”, além de não permitir que um agrupamento escolar “incentive a discussão em sala de aula sobre orientação sexual ou identidade de género nos níveis primários” e acrescentou: “Não acho que seja controverso dar poder aos pais… queremos garantir que os pais são devidamente informados”.
Entretanto, por cá, a cultura LGBTQIA+ avança de vento em
popa, indiferente à quantidade de crianças que, confusas quanto à sua
identidade e sexualidade, enchem os consultórios de psicólogos e psiquiatras.
A quem interessa, que crianças de tão tenra idade saibam
tudo sobre sexo?
A quem interessa, que crianças tão pequenas saibam tudo
sobre transgenerismo, bissexualidade, homossexualidade, pansexualidade, e todos
os cerca de 114 géneros que os ideólogos inventaram?
A quem interessa, incutir na mente das crianças que podem
ser tudo o que quiserem – homens, mulheres ou outros - quando nunca será assim?
A quem interessa, erotizar e sexualizar crianças tão pequenas?
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